Segunda semana de outubro tem superávit de US$ 586 milhões

No ano, as exportações totalizam US$ 172,948 bilhões e as importações, US$ 117,186 bilhões, com saldo positivo de US$ 55,762 bilhões

Brasília (16 de outubro) – Na segunda semana de outubro de 2017, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 586 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,287 bilhões e importações de US$ 2,701 bilhões. No mês, as exportações foram de US$ 8,344 bilhões e as importações de US$ 5,858 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,487 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 172,948 bilhões e as importações, US$ 117,186 bilhões, com saldo positivo de US$ 55,762 bilhões.

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A média das exportações da segunda semana (US$ 821,7 milhões) ficou 18,8% abaixo da média da primeira semana (US$ 1 bilhão) em razão da queda nas exportações de produtos básicos (-32,4%), principalmente de petróleo em bruto, minério de ferro, milho em grãos, minério de cobre e minério de manganês –  e de semimanufaturados (-22,2%), por conta de celulose, açúcar em bruto, alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas e catodos de cobre. Por outro lado, cresceram as vendas de produtos manufaturados (+0,3%), principalmente, em função do aumento dos embarques de laminados planos de ferro e aço, torneiras, válvulas e partes, máquinas e aparelhos para terraplanagem, óxidos e hidróxidos de alumínio, motores e geradores elétricos.

Nas importações, houve e crescimento de 6,9% sobre igual período comparativo (média da segunda semana, de US$ 675,2 milhões sobre a média da primeira semana, de US$ 631,4 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com aeronaves e peças, equipamentos eletroeletrônicos, combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem e adubos e fertilizantes.

Mês

Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de outubro deste ano (US$ 927,2 milhões) com a de outubro do ano passado (US$ 685,7 milhões), foi registrado crescimento de 35,2%, em consequência do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+46,2%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grãos, minério de ferro, soja em grãos, carnes bovina e de frango), semimanufaturados (+33,3%, em função de semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, ferro fundido e ferro-ligas) e manufaturados (+22,9%, causado por laminados planos de ferro e aço, automóveis de passageiros, máquinas e aparelhos para terraplanagem, torneiras, válvulas e partes, e etanol). Em relação a setembro de 2017, houve retração de 0,7%, em virtude da queda nas vendas de produtos básicos (-2,9%) e manufaturados (-1,7%), enquanto que cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (3%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana de outubro deste ano (US$ 650,8 milhões) ficou 14,4% acima da média de outubro do ano passado (US$ 568,8 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (+72,6%), combustíveis e lubrificantes (+68,1%), borracha e obras (+26,0%), equipamentos eletroeletrônicos (+24,4%) e adubos e fertilizantes (+17,9%). Em relação a setembro de 2017, houve diminuição de 3,5%, nas importações pela queda nas compras de adubos e fertilizantes (-38,5%), farmacêuticos (-30,6%), cereais e produtos da indústria de moagem (-22,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,9%) e equipamentos mecânicos (-8,9%).

 

Fonte: mdic.gov.br