Venda de veículos cresce no Brasil, mas exportação cai

Foram comercializadas 2,53 milhões de unidades de janeiro a novembro, um aumento de 8,3% sobre o mesmo período de 2018. Embarques recuaram 33,2% na mesma comparação.

São Paulo – As vendas de veículos no Brasil chegaram a 2,53 milhões de unidades de janeiro a novembro, o que representa uma alta de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em novembro, o número de licenciamentos chegou a 242,3 mil, correspondendo a uma queda de 4,4% ante outubro e elevação de 4,9% ante novembro do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (05) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A produção aumentou 2,7% no acumulado do ano, para 2,77 milhões de unidades saindo das fábricas. Já de outubro para novembro houve queda de 21,2%, para 227,5 mil unidades. Em comparação com novembro do ano passado a queda foi de 7,1%.

As exportações registram queda de 33,2% no acumulado de janeiro a novembro, com a comercialização de 399,2 mil unidades. Em novembro, a retração ficou em 7,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado, com a exportação de 34,4 mil veículos.

De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, os números confirmam a tendência prevista para o ano de 2019. “Estamos com crescimento de quase 9% no acumulado do ano e a nossa expectativa é a de que essa tendência se confirme com o mês de dezembro indicando que o mercado interno de veículos pode atingir 2,8 milhões de veículos neste ano, com crescimento de 9,1%.”

Com relação a 2020 Moraes avalia que pode haver crescimento, considerando a expectativa do crescimento de Produto Interno Bruto (PIB) entre 2% a 2,5%, inflação sob controle e redução da taxa de juros, propensão dos bancos a financiar e índice de inadimplência sob controle.

“Para as exportações não vemos um grande crescimento em 2020. Argentina é o nosso maior mercado e ainda está em uma situação complexa com inflação alta, juros altos, um novo governo tomando posse. Vemos provavelmente uma estabilidade nas exportações para 2020.”

Fonte: anba.com.br