INSTRUÇÃO NORMATIVA SRFB Nº 28, DE 27 DE ABRIL DE 1994

DOU 28/04/1994

 

Disciplina o despacho aduaneiro de mercadorias destinadas à exportação.

 

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, tendo em vista o disposto nos Decretos nºs 91.030, de 5 de março de 1985 e 660, de 25 de setembro de 1992, e considerando a necessidade de estabelecer procedimentos especiais para o despacho aduaneiro de exportação, adequados às características de produção, transporte, armazenagem ou comercialização de determinados produtos ou operações, resolve:

 

DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO

 

         Art.1º A mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior, a título definitivo ou não, fica sujeita a despacho de exportação.

 

         § 1ºSujeita-se, ainda, a despacho de exportação a mercadoria que, importada a título não definitivo, deva ser objeto de reexportação, ou seja, de retorno ao exterior.

 

         § 2ºEntende-se por despacho aduaneiro de exportação, o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço aduaneiro de mercadoria destinada ao exterior, conforme disposto nesta Instrução Normativa.

 

         Art. 2º O despacho de exportação será processado através do Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX.

 

         § 1ºO despacho somente poderá ter início após o registro de exportação - RE, no SISCOMEX, e dentro do prazo de validade desse registro.

 

         § 2ºOs despachos indicados nos arts. 63 e 64 estão dispensados de registro de exportação.

 

DECLARAÇÃO PARA DESPACHO

 

         Art. 3º O despacho de exportação terá por base declaração formulada pelo exportador ou por seu mandatário, assim entendido o despachante aduaneiro ou o empregado, funcionário ou servidor especificamente designado.

 

Parágrafo único. A declaração a que se refere o caput poderá ser formulada por meio: (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

I - do Siscomex, denominada Declaração de Exportação (DE); ou (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

II - do Siscomex Exportação Web, denominada Declaração de Exportação no Siscomex Exportação Web (DE Web). (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 4º Uma declaração para despacho aduaneiro de exportação poderá conter um ou mais registros de exportação, desde que estes se refiram, cumulativamente:

 

I -   ao mesmo exportador;

 

II -  a mercadorias negociadas na mesma moeda e na mesma condição de venda; e

 

III - ás mesmas unidades da SRF de despacho e de embarque, conforme definido no art. 7º.

 

         Parágrafo único. O Coordenador-Geral do Sistema de Controle Aduaneiro poderá, no interesse da fiscalização aduaneira, estabelecer outras restrições para associação de registros de exportação em uma declaração para despacho.

 

         Art. 5º Poderá ser feita uma única declaração para despacho de exportação de mercadoria cuja entrega ao comprador no exterior será realizada com a participação, de mais de um estabelecimento da mesma empresa exportadora, num mesmo embarque. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Parágrafo único. Na situação de que trata este artigo, a declaração de exportação para o processamento do despacho aduaneiro de exportação será formulada, conforme disposto nos arts. 3º e 4º, por um dos estabelecimentos da empresa. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 6º Cada registro de exportação somente poderá ser utilizado em uma única declaração para despacho aduaneiro.

 

         Art. 7º Para os efeitos da formulação da declaração para despacho de exportação, entende-se por:

 

I -   unidade da SRF de despacho, aquela que jurisdicione o local de conferência e desembaraço da mercadoria a ser exportada; e

 

II -  unidade da SRF de embarque, a última unidade que exerça o controle aduaneiro antes da saída da mercadoria do território nacional.

 

         Parágrafo único. Deverá ser indicada como unidade da SRF de despacho e de embarque da mercadoria:

 

I -   nas exportações por via postal, aquela que jurisdicione a unidade da ECT de postagem da remessa postal internacional;

 

II -  nas exportações admitidas em Depósito Alfandegado Certificado-DAC, aquela que jurisdicione o recinto alfandegado que operar o regime;

 

III - nas vendas no mercado interno a não residente no Pais, em moeda estrangeira, de pedras preciosas e semi-preciosas, suas obras e artefatos de joalharia, a unidade da SRF que jurisdicione o estabelecimento vendedor; e

 

IV - no fornecimento de mercadorias para uso e consumo de bordo em aeronave ou embarcação de bandeira estrangeira ou brasileira, em tráfego internacional, a unidade da SRF que jurisdicione o local do fornecimento.

 

APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO

 

         Art. 8º A declaração para despacho de exportação será apresentada à unidade da Secretaria da Receita Federal - SRF com jurisdição sobre:

 

I -   o porto alfandegado, o aeroporto alfandegado ou o ponto de fronteira alfandegado; (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

II -  o local de Zona Secundária, alfandegado ou não, indicado pelo exportador, onde se encontrar a mercadoria: ou

 

III - a unidade da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT de postagem da remessa postal internacional, denominada Centralizador Alfandegário.

 

         § 1º (Revogado pelo art. 6º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 9º Será indicada, na declaração para despacho de exportação, a via de transporte meios próprios, quando se tratar das exportações referidas nos incisos I a III do art. 45 e nos incisos II e III do art. 52.

 

Parágrafo único. No despacho aduaneiro de exportação processado por meio de DE Web, com utilização da via de transporte internacional rodoviária e mercadorias transportadas em veículos com autorização de viagem de caráter ocasional ou de frota própria, será indicada, na declaração, a via de transporte meios próprios, devendo ser apresentado, em papel, o Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário (CRT) e o Manifesto Internacional de Carga Rodoviária/Declaração de Trânsito Aduaneiro (MIC/DTA) de saída como documentos instrutivos do despacho, quando necessário. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

INÍCIO DO DESPACHO

 

         Art. 10. Tem-se por iniciado o despacho aduaneiro de exportação na data em que a declaração for registrada. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

LOCAL DE REALIZAÇÃO DO DESPACHO

 

         Art. 11. O despacho de exportação poderá ser realizado:

 

I -   em recinto alfandegado de Zona Primária;

 

II -  em recinto alfandegado de Zona Secundária; e

 

III - em qualquer outro local não alfandegado de Zona Secundária, inclusive no estabelecimento do exportador.

 

         Art. 12. Quando o despacho de exportação for realizado nos locais indicados nos incisos 11 e III do artigo anterior, a mercadoria desembaraçada seguirá até a unidade da SRF que jurisdiciona o local de saída do País, ou o local onde ocorrerá transbordo ou baldeação, em regime de trânsito aduaneiro sob procedimento especial, na forma dos arts. 32 a 34, observado o disposto no art. 13.

 

         Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também aos casos em que: (Alterada pelo art. 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

I -   a mercadoria já desembaraçada em zona primária deva ser removida para outro local de embarque, ocasião em que deverá ser indicada no Sistema, pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal (AFRF) responsável, a unidade da SRF que jurisdiciona o local de embarque. (Alterada pelo art. 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

II -  as atividades de despacho e de embarque ocorrerem em áreas ou recintos alfandegados distintos e que, embora jurisdicionados à mesma unidade da SRF, justifiquem esse controle, a critério da autoridade aduaneira local.

 

         Art. 13. A realização do despacho em local não alfandegado de zona secundária fica condicionada, cumulativamente, a que:

 

I -   no local indicado exista terminal de computador ligado ao SISCOMEX;

 

II -  a solicitação do exportador seja feita com antecedência mínima de 48 horas da data pretendida para a realização do despacho; e

 

III - o pedido seja deferido pela autoridade competente da unidade da SRF jurisdicionante do local de realização do despacho.

 

         § 1º A decisão a que se refere o inciso III deverá ser registrada no Siscomex para ciência do interessado, com antecedência mínima de 12 (doze) horas do horário indicado para a realização do despacho aduaneiro, com a designação do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável por essa atividade. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 2º Nos casos em que o despacho for realizado em depósito não alfandegado jurisdicionado à mesma unidade da SRF que jurisdiciona o porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado de saída da carga do País, o chefe dessa unidade poderá fixar prazo diferente para a apresentação do pedido a que se refere o inciso II deste artigo ou, ainda, dispensar a exigência estabelecida no art. 12.

 

         Art. 14. Na análise dos pedidos a que se refere ao artigo anterior levar-se-á em conta a natureza dá mercadoria a exportar, as condições de higiene e de segurança do local indicado para a realização do despacho e a disponibilidade de mão-de-obra fiscal, além de outros critérios estabelecidos pelo chefe da unidade.

 

         § 1ºEm cumprimento ao disposto nos arts. 190 a 193 do Decreto nº 87.981, de 23 de dezembro de 1982, que aprovou o Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados-RIPI, o despacho de exportação de cigarros - códigos 2402.20.9900 e 2402.90.0399 da NBM/SH - deverá, obrigatoriamente, ser realizado no estabelecimento industrial exportador.

 

         § 2ºSerão indeferidos os pedidos dos exportadores que, de forma contumaz, deixarem de cumprir os prazos estabelecidos, ou deixarem de providenciar, em tempo hábil, a apresentação da declaração para despacho aduaneiro, no SISCOMEX, com prejuízos à atividade fiscal.

 

         Art. 15. As despesas decorrentes do processamento do despacho em local não alfandegado de Zona Secundária, serão ressarcidas pelo exportador, na forma da legislação vigente.

 

APRESENTAÇÃO DA MERCADORIA E ENVIO DE DECLARAÇÃO PARA DESPACHO ADUANEIRO
(Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

Art. 15-A. Depois do registro da declaração para despacho, deverá ser confirmada a presença da carga: (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

I -         em recinto alfandegado, pelo depositário;(Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

II -        em Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), quando de caráter permanente, pelo seu administrador; e (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

III -    automaticamente, pelo sistema, nas hipóteses previstas em ato da Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana); e(Alterado pelo art 1º da IN SRFB nº 1525, DOU 10/12/2014)

 

    IV -       no local de despacho, pelo exportador, nos demais casos (Alterado pelo art 1º da IN SRFB nº 1525, DOU 10/12/2014)

 

Art. 15-B. Depois da confirmação da presença da carga, o exportador deverá executar a função Envio de Declaração para Despacho Aduaneiro, no SISCOMEX, no prazo de até 15 (quinze) dias contado do início do despacho. (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

§ 1º No caso de transporte por via rodoviária, ferroviária, fluvial ou lacustre, a função Envio de Declaração para Despacho Aduaneiro estará disponível somente após o registro dos dados de embarque da mercadoria, pelo transportador, para todas as vias mencionadas, ou pelo exportador, para as vias rodoviária, fluvial ou lacustre. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

§ 2º A unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de despacho poderá, em virtude de situações excepcionais, executar a função referida no caput, mediante solicitação do exportador. (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

§ 3º A execução da função referida no caput, no SISCOMEX, marca o fim da espontaneidade para o exportador alterar ou cancelar a declaração para despacho e impede quaisquer alterações posteriores sem a prévia anuência da fiscalização aduaneira. (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

§ 4º O prazo disposto no caput não se aplica na hipótese de despachos de exportação com embarque antecipado processados por meio de DE Web na forma prevista no § 2º do art. 52. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

SELEÇÃO PARA CONFERÊNCIA ADUANEIRA
(Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

Art. 15-C. Depois do envio referido no caput do art. 15-B, a declaração para despacho será submetida à análise fiscal e selecionada para um dos seguintes canais de conferência: (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

I -       verde, pelo qual o sistema registrará o desembaraço automático da mercadoria, dispensados o exame documental e a verificação da mercadoria; (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

II -      laranja, pelo qual será realizado o exame documental, e, não sendo constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a verificação da mercadoria; ou (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

III -     vermelho, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada depois da realização do exame documental e da verificação da mercadoria. (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

§ 1º A seleção de que trata este artigo será efetuada por intermédio do SISCOMEX, de acordo com parâmetros e critérios estabelecidos pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana). (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

§ 2º As declarações para despacho selecionadas para conferência aduaneira serão distribuídas para os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (AFRFB) responsáveis, por meio de função própria do SISCOMEX. (Incluído pelo art. 2º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

§ 3º A declaração selecionada para o canal verde, no Siscomex, poderá ser redirecionada para o canal vermelho de conferência quando forem identificados indícios de irregularidade pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável por essa atividade. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

INSTRUÇÃO DO DESPACHO

 

         Art. 16. O despacho de exportação será instruído com os seguintes documentos:

 

I -   Nota Fiscal; (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1525, DOU 10/12/2014)

 

II -  via original do Conhecimento e do Manifesto Internacional de Carga, nas exportações por via terrestre, fluvial ou lacustre;

 

III - outros, indicados em Legislação específica.

 

         § 1ºNo caso de exportação para país membro do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, o Manifesto Internacional de Carga a que se refere o inciso II será substituído:

 

I -   pelo Manifesto Internacional de Carga Rodoviária/Declaração de Trânsito Aduaneiro MIC/DTA, quando se tratar de transporte rodoviário; e

 

II -  pelo Conhecimento - Carta de Porte Internacional/Declaração de Trânsito Aduaneiro - TIF/DTA, quando se tratar de transporte ferroviário.

 

         § 2ºO exportador será notificado, através do SISCOMEX, sobre outros documentos que deverão ser entregues à unidade da SRF onde se processará o despacho.

 

         § 3ºO número atribuído à declaração para despacho de exportação deverá constar de todos os documentos que interessam ao despacho, inclusive do Conhecimento e do Manifesto de Carga.

 

§ 4º Fica dispensada a apresentação das vias do CRT e do MIC/DTA de saída destinadas à RFB, para instruir o despacho de exportação processado por meio de DE Web com utilização da via de transporte internacional rodoviária, tendo em vista as informações já terem sido prestadas no Siscomex Carga e no Siscomex Trânsito, respectivamente, salvo os casos previstos no parágrafo único do art. 9º. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 17. É dispensada a apresentação de Nota Fiscal:

 

I - nos casos de reexportação de mercadoria importada a título não definitivo, que se encontra no País em regime aduaneiro especial ou atípico, cuja circulação seja feita:

 

a)   sob controle aduaneiro, do recinto alfandegado em que se encontra, até o Local de saída do País, através de outro documento definido em norma específica do regime;

 

b)   com base na própria Declaração de Importação-DI de admissão no regime, quando apresentada por promotores de feiras, exposições e outros eventos semelhantes, de caráter internacional, desobrigados de Inscrição Estadual ou de emissão de Nota Fiscal, nos termos da legislação vigente; e

 

II - nas exportações realizadas por pessoa física em que, comprovadamente, a legislação vigente dispense a emissão do documento.

 

         § 1ºO exportador deverá informar, no campo reservado à indicação do número e série da Nota Fiscal da declaração para despacho de exportação, o número da DI de admissão no regime, do documento a que se refere a alínea "a" do inciso I ou da relação das mercadorias exportadas, que instruirá o despacho em substituição àquele documento.

 

         § 2ºO disposto neste artigo não se aplica aos despachos de reexportação de mercadorias submetidas ao regime aduaneiro especial de admissão temporária cujo beneficiário seja empresa obrigada à emissão de Nota Fiscal.

 

§ 3º No despacho aduaneiro de exportação processado por meio de DE Web, deverá ser informada, em campo próprio dessa declaração, a base legal da dispensa da Nota Fiscal. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

 

         Art. 18. Os documentos para instrução das declarações para despacho selecionadas para os canais laranja e vermelho de conferência aduaneira deverão ser entregues à unidade da RFB de despacho no prazo de até 15 (quinze) dias, contado da seleção parametrizada, em envelope papel padrão ofício, com 22 x 33 cm, na cor parda, contendo a indicação do número atribuído à declaração para despacho, o canal de conferência e a identificação do exportador e do despachante. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         § 1º Constatada a falta de qualquer documento necessário ao despacho, no momento de sua entrega na unidade da SRF de despacho, estes serão devolvidos ao exportador para complementação, registrando-se o fato no Sistema.

 

         § 2º A Coana poderá estabelecer hipóteses de dispensa da apresentação de documentos instrutivos da declaração de exportação ou autorizar sua apresentação em meio digital. (Alterado pelo art 1º da IN SRFB nº 1525, DOU 10/12/2014)

 

         § 3º No caso da declaração ser parametrizada para o canal verde, o exportador estará dispensado da apresentação dos documentos de que trata o art. 16, ficando obrigado a mantê-los em boa guarda e ordem, pelo prazo previsto na legislação tributária, para fins de apresentação à RFB sempre que solicitados. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         § 4º A identificação dos documentos não arrolados; pelo Sistema, e entregues pelo exportador, espontaneamente ou por exigência da fiscalização aduaneira, deverá ser registrada nos campos da tela do SISCOMEX reservados para esse fim.

 

         § 5º Depois do desembaraço aduaneiro, os documentos entregues serão devolvidos ao exportador ou seu representante, que fica obrigado a mantê-los, em boa guarda e ordem, pelo prazo previsto na legislação tributária, para fins de apresentação à RFB sempre que solicitados. (Incluído pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

         Art. 19. (Revogado pelo art. 4º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         Art. 20. No caso de despacho realizado nos locais a que se referem os incisos II e III do art. 11, após a verificação e o desembaraço da mercadoria, os documentos serão devolvidos ao exportador, que fica obrigado a mantê-los, em conformidade ao disposto no § 5º do art. 18. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

         § No caso de despacho instruído com MIC/DTA ou com TIF/DTA, a mercadoria exportada será acompanhada apenas por esses documentos até o ponto alfandegado de saída do País. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

         § 2º O disposto no parágrafo anterior não dispensa o registro do trânsito aduaneiro. no SISCOMEX, na forma dos arts. 32 a 34.

 

         Art. 21. (Revogado pelo art. 4º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

EXAME DOCUMENTAL

 

         Art. 22. Os documentos instrutivos das declarações para despacho de exportação, selecionadas nos termos do art. 15-C, devem ser examinados à vista das informações registradas, no SISCOMEX, antes do desembaraço da mercadoria. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1525, DOU 10/12/2014)

 

         § 1º (Revogado pelo art. 4º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         § 2º (Revogado pelo art. 4º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         § 3º (Revogado pelo art. 4º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         Art. 23. À vista da mercadoria submetida a despacho e das circunstâncias do caso concreto. a fiscalização aduaneira poderá dispensar a apresentação de documentos arrolados pelo Sistema, ou exigir outros, de conformidade com a legislação em vigor.

 

         Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses de que trata este artigo, a ocorrência deverá ser registrada no Sistema, nos termos dos parágrafos 2º e do art. 18, ou do art. 24.

 

         Art. 24. As divergências apuradas, as exigências formuladas e o seu atendimento pelo exportador, no curso do exame documental, serão registradas no SISCOMEX, sem prejuízo de outras medidas previstas na legislação vigente.

Art. 24-A. As retificações de divergências em informações prestadas na DE Web serão autorizadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, mediante solicitação de retificação de DE Web pelo exportador, ou de ofício. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

Parágrafo único. Divergências envolvendo dados de RE vinculado à DE Web deverão ser corrigidas mediante solicitação de desvinculação de RE e, após a alteração do RE, no Siscomex Exportação Web - Módulo Comercial (Novoex), solicitação de sua vinculação à DE Web, podendo também haver solicitação de vinculação de novo RE à DE Web. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

VERIFICAÇÃO DA MERCADORIA

 

         Art. 25. A verificação da mercadoria consiste na sua identificação e quantificação, a vista das informações constantes do despacho e dos documentos que o instruem. (Alterado pelo art da IN SRF n° 63, DOU 06/07/1998)

 

         § 1º (Revogado pelo art. 4º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         § 2º A verificação física será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, na presença do exportador ou de quem o represente. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 3º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil informará, no sistema, para cada despacho aduaneiro de exportação, a quantidade de volumes e o percentual de verificação física sobre a quantidade de volumes efetivamente verificada, devendo indicar, em caso de dispensa ou quando não forem objeto de verificação, o nível correspondente a 0% (zero por cento). (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 4º Para fins do que se refere o caput, poderão ser utilizados, entre outros, os seguintes documentos: (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

I -   relatórios e termos de verificação lavrados por outras autoridades na fase de autorização administrativa da exportação; ou (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

II -  registros de imagens das mercadorias, obtidos: (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

a)   por câmeras; ou (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

b)   por meio de equipamentos de inspeção não invasiva. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

         § 5º Nas hipóteses referidas no § 4º, a verificação física direta só deverá ser realizada pela fiscalização aduaneira se as informações ou as imagens disponíveis forem insuficientes para os propósitos referidos no caput. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

         § 6º A Coana poderá editar disposições complementares ao estabelecido neste artigo. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

         Art. 26. Nos casos de mercadoria cuja natureza exija assistência técnica para sua identificação, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil poderá determinar a coleta de amostra e solicitar laudo técnico, registrando a ocorrência no sistema. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 1ºO exame ou laudo cujo resultado não seja imediato, não impede a continuidade do despacho e o embarque da mercadoria.

 

         § 2º A classificação fiscal definitiva da mercadoria, será registrada, no Sistema à vista do resultado do exame laboratorial ou do laudo técnico, antes da averbação de embarque.

 

         Art. 27. A quantificação das mercadorias exportadas a granel consiste na determinação do seu peso, expresso em quilogramas, e será feita mediante pesagem, medição direta ou arqueação.

 

         Art. 28. As divergências apuradas, as exigências formuladas e o seu atendimento pelo exportador, no curso da verificação da mercadoria, serão registradas, no Sistema, sem prejuízo de outras medidas previstas na legislação vigente.

Art. 28-A. As retificações de divergências em informações prestadas na DE Web serão autorizadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, mediante solicitação de retificação de DE Web pelo exportador, ou de ofício. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

Parágrafo único. Divergências envolvendo dados de RE vinculado à DE Web deverão ser corrigidas mediante solicitação de desvinculação de RE e, após a alteração do RE, no Novoex, solicitação de sua vinculação à DE Web, podendo também haver solicitação de vinculação de novo RE à DE Web. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

DESEMBARAÇO ADUANEIRO

 

         Art. 29. Concluída a conferência aduaneira sem exigência fiscal ou de outra natureza, ou tendo a declaração para despacho sido selecionada para o canal verde, dar-se-á o desembaraço aduaneiro e a consequente autorização para o trânsito da mercadoria, seu embarque ou transposição de fronteira. (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

         Parágrafo único. Constatada divergência ou infração não impeditiva do embarque ou da transposição de fronteira da mercadoria, o desembaraço será realizado, sem prejuízo da formalização de exigências, que deverão ser cumpridas antes da averbação, ou de outras medidas legais cabíveis.

 

INTERRUPÇÃO DO DESPACHO

 

         Art. 30. O despacho de exportação será interrompido na hipótese de: (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

I -   tentativa de exportação de bens cuja saída do território aduaneiro seja proibida por lei, tratado, acordo ou convenção internacional firmado pelo Brasil; ou (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

II -  ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, do comprador ou do responsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive no caso de interposição fraudulenta de terceiros, aplicando-se, quando cabível, os procedimentos estabelecidos pela Instrução Normativa RFB nº 1.169, de 29 de junho de 2011. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

CANCELAMENTO DO DESPACHO

 

         Art. 31. O despacho será cancelado:

 

I -   automaticamente, decorrido o prazo de 15 (quinze) dias de que trata o art. 15-B sem que tenha sido registrado, no Sistema, o Envio de Declaração para Despacho Aduaneiro, exceto para os despachos de exportação com embarque antecipado processados por meio de DE Web na forma prevista no § 2º do art. 52; e (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

II -  pela fiscalização aduaneira: (Alterada pelo art 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

a)   de ofício: (Alterada pelo art 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

1.    quando constatada, em qualquer etapa da conferência aduaneira, descumprimento das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa; (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.407, DOU 05/11/2013)

 

2.    na hipótese de que trata o § 2º do art. 36; (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

3.    quando decorrido o prazo de 15 (quinze) dias de que trata o art. 18 sem que tenha sido registrada, no Sistema, a recepção dos documentos, exceto para os despachos de exportação previstos no art. 52; (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

4.    na hipótese de deferimento de solicitação de embarque antecipado de despachos de exportação por meio de DE Web na forma prevista no § 2º do art. 52, quando não constatado o embarque da mercadoria; e (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

5.    quando constatado erro nos dados da DE ou do RE não passíveis de correção no Siscomex no curso do despacho aduaneiro, sendo necessário novo registro de DE com a correção desses dados; ou (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 1º Em qualquer das hipóteses previstas no inciso II deste artigo, deverá ser registrado, no Sistema, o motivo do cancelamento.

 

         § 2º O cancelamento do despacho não implica cancelamento dos registros de exportação correspondentes, que poderão, observados seus prazos de validade e após as correções devidas, ser utilizados em novo despacho de exportação.

 

         § 3º Os documentos que instruíram o despacho cancelado pela fiscalização aduaneira de ofício ou a pedido do exportador, após a devidas anotações, serão devolvidos ao exportador, para instrução do novo despacho de exportação ou para as providências contábeis e fiscais, no caso de substituição de documentos ou de desistência da exportação.

 

         § 4º A faculdade prevista no inciso II deste artigo não se aplica aos casos de interrupção de despacho de que trata o art. 30.

Art. 31-A. O cancelamento de DE Web poderá ser solicitado pelo exportador, no Siscomex Exportação Web, após a execução da função Envio de Declaração para Despacho Aduaneiro. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 1º Na hipótese de DE Web com MIC/DTA de saída registrado no Siscomex Trânsito, o cancelamento previsto no caput será solicitado: (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

I - antes de iniciado o trânsito aduaneiro, ainda que a DE Web encontre-se vinculada ao CE Rodoviário; ou (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

II - após o registro da conclusão do trânsito aduaneiro. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 2º O cancelamento da DE Web deverá ser acompanhado pelo cancelamento do CE Rodoviário ou do MIC/DTA de saída, caso necessário. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 3º A solicitação de cancelamento de DE Web averbada pelo exportador deverá ser realizada mediante processo administrativo. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

TRÂNSITO ADUANEIRO

 

         Art. 32. Considerar-se-á concedido o regime de trânsito aduaneiro sob procedimento especial, a partir da data do desembaraço aduaneiro, à mercadoria cujo despacho aduaneiro de exportação tenha sido realizado nos locais a que se referem os incisos II e III do art. 11 e à mercadoria desembaraçada em zona primária nas situações de que trata o parágrafo único do art. 12. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 1º Caberá ao servidor da RFB informar, no Siscomex, os dados referentes ao início do trânsito aduaneiro e a aplicação dos elementos de segurança necessários. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 2º A mercadoria em trânsito aduaneiro, na forma prevista neste artigo, será acompanhada por cópia da tela de confirmação do início do trânsito, no Siscomex, contendo assinatura, sob carimbo, do servidor da RFB, salvo na hipótese prevista no § 3º. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 3º Na hipótese de processamento do despacho aduaneiro de exportação por meio de DE Web, quando for utilizado o MIC/DTA de saída no Siscomex Trânsito, caberá ao servidor da RFB informar os dados necessários para a realização do trânsito aduaneiro nesse sistema. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 4º Quando a mercadoria, por sua natureza, características ou condições de embalagem, prescindir de cautela, caberá ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, ao Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, autorizar tal dispensa e fazer os necessários registros no Siscomex Trânsito ou no Siscomex, conforme o caso. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 33. Além dos procedimentos estabelecidos no artigo anterior, será exigido Termo de Responsabilidade, a ser firmado pelo exportador ou pelo beneficiário do regime especial e pelo transportador credenciado, para garantia dos tributos devidos, e baixado quando da conclusão do trânsito:

 

I -   Na internação da mercadoria, na hipótese de não se confirmar o embarque ou a transposição de fronteira, em despacho de exportação realizado na Zona Franca de Manaus, com indicação de embarque em unidade da SRF sediada fora de seus limites geográficos; e

 

II -  na importação, no caso de reexportação de mercadoria importada a título não definitivo, admitida em regime aduaneiro especial, exceto o regime de admissão temporária.

 

         Art. 34. A conclusão do trânsito será realizada por servidor em exercício na unidade da RFB de destino, que deverá: (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

I -   exigir do exportador ou do transportador a entrega da cópia de tela de confirmação do início do trânsito, de que trata o § 2º do art. 32; e (Alterado pelo art. 1º da IN SRFB nº 1.266, DOU 16/04/2012)

 

II -  atestar, no Sistema, a integridade da unidade de carga ou dos volumes e dos elementos de segurança aplicados.

 

         Parágrafo único. Constatada, na fase de conclusão do trânsito, violação dos elementos de segurança ou outros indícios de violação da carga que possam levar à alteração dos dados do despacho aduaneiro de exportação, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, o Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, antes de atestar a conclusão do trânsito, poderá realizar nova verificação da mercadoria, registrando essa ocorrência e seu resultado, nos termos do art. 28. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

Art. 34-A. No despacho aduaneiro de exportação processado por meio de DE Web com utilização da via de transporte internacional rodoviária, o trânsito aduaneiro será registrado no Siscomex Trânsito se acobertado por MIC/DTA de saída, conforme disposto em norma específica, ressalvadas as hipóteses previstas no art. 9º, nas quais as informações referentes ao trânsito aduaneiro serão registradas no Siscomex, quando necessário. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

EMBARQUE E TRANSPOSIÇÃO DE FRONTEIRA

 

         Art. 35. O embarque ou a transposição de fronteira de mercadoria destinada a exportação somente poderá ocorrer após o seu desembaraço e, quando for o caso, a conclusão de trânsito aduaneiro, devendo ser realizado sob controle aduaneiro, ressalvado o disposto no art. 36. (Alterada pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         § 1º Aplica-se o disposto na alínea “a” do inciso II do art. 31 desta Instrução Normativa sempre que o depositário liberar para embarque mercadoria não desembaraçada pela fiscalização aduaneira, bem assim quando o transportador realizar operação de embarque, transbordo, baldeação ou transposição de fronteira de mercadoria não desembaraçada, sem a pertinente conclusão de trânsito aduaneiro de exportação ou sem expressa autorização da fiscalização aduaneira. (Alterada pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         § 2º O disposto no § 1° não elide a aplicação das penalidades fiscais e sanções administrativas cabíveis. (Alterada pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         § 3º (Suprimido pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         § 4º (Suprimido pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         § 5º (Suprimido pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         Art. 36. O transportador internacional de carga em trânsito aduaneiro no modal aéreo poderá promover o embarque da mercadoria para o exterior, dispensada a conclusão prévia do trânsito. (Alterada pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

          § 1º Revogado pelo art 3º da IN SRFB nº 1525, DOU 10/12/2014

 

          § 2º O disposto no caput não se aplica à carga que tenha chegado à unidade da SRF de embarque com indícios de avaria ou falta de mercadoria ou violação dos elementos de segurança, caso aplicados. (Incluída pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

          § 3ºNo hipótese de que trata o § 2°, a carga deverá ser armazenada e o despacho aduaneiro de exportação cancelado, facultado o início de novo despacho. (Incluída pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

          § 4º As cargas sob procedimento especial de trânsito aduaneiro de exportação processado por via aérea deverão ser visivelmente identificadas por fita laranja de no mínimo 10 cm de largura, com os dizeres “Mercadoria em Trânsito de Exportação”. (Incluída pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

          § 5º A unidade da SRF de destino definirá áreas físicas específicas a serem destinadas às cargas sob procedimento especial de trânsito aduaneiro de exportação processado por via aérea. (Incluída pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

          § 6º O transportador deverá proceder ao registro dos dados de embarque no Siscomex e manter em sua guarda, pelo prazo de cinco anos, contado da data da chegada da aeronave em seu destino no exterior, documentos públicos ou privados, emitidos no país de destino, comprobatórios da entrega da mercadoria. (Incluída pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         Art. 37. O transportador deverá registrar, no Siscomex, os dados pertinentes ao embarque da mercadoria, com base nos documentos por ele emitidos, no prazo de dois dias, contado da data da realização do embarque. (Alterada pelo art. 1 da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

        

        § 1º Na hipótese de embarque de mercadoria em viagem internacional, por via rodoviária, ferroviária, fluvial ou lacustre, o registro de dados do embarque, no Siscomex, será de responsabilidade do transportador, ou do exportador para as vias rodoviária, fluvial ou lacustre. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

§ 2º Na hipótese de o registro da declaração para despacho aduaneiro de exportação ser efetuado depois do embarque da mercadoria ou de sua saída do território nacional, nos termos do art. 52, o prazo a que se refere o caput será contado da data do registro da declaração, ressalvada a hipótese de despacho aduaneiro de exportação por meio de DE Web com embarque antecipado, na forma prevista no § 2º do art. 52, na qual o prazo será contado da data da conclusão do embarque. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

§ 3º Os dados de embarque da mercadoria poderão ser informados pela fiscalização aduaneira nas hipóteses estabelecidas em ato da Coana, exceto na hipótese prevista no § 4º. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

§ 4º No despacho aduaneiro de exportação processado por meio de DE Web com utilização da via de transporte internacional rodoviária, as informações referentes aos dados de embarque serão registradas no Conhecimento Eletrônico Rodoviário (CE Rodoviário) e migrarão automaticamente para o Siscomex. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

§ 5º Nos despachos que trata o § 1º, o registro dos dados de embarque deve ser realizado antes da apresentação da mercadoria e da execução da função Envio de Declaração para Despacho Aduaneiro. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 38. Será admitido mais de um registro de embarque para o mesmo despacho de exportação nos casos em que a mercadoria já desembaraçada não for transportada por um único veículo na viagem internacional.

 

         Art. 39. Entende-se por data de embarque da mercadoria:

 

I -   nas exportações por via marítima, a data da cláusula "shipped on board" ou equivalente, constante do Conhecimento de Carga;

 

II -  nas exportações por via aérea, a data do vôo;

 

III - nas exportações por via terrestre, fluvial ou lacustre, a data da transposição de fronteira da mercadoria, que coincide com a data de seu desembaraço ou da conclusão do trânsito registrada no Sistema pela fiscalização aduaneira;

 

IV - nas exportações pelas demais vias de transporte, nas destinadas a uso e consumo de bordo e nas transportadas em mãos ou por meios próprios, a data da averbação automática do embarque, pelo Sistema, que coincide com a data do desembaraço aduaneiro; e

 

V -  nas exportações sob o regime DAC, a data da averbação automática, pelo Sistema, que coincide com a data do desembaraço aduaneiro para o regime.

 

         Art. 40. Concluída a averbação, na forma dos arts. 46 a 49, as alterações nos dados de registro de embarque relativos à quantidade de volumes, peso e identificação da mercadoria embarcada, somente poderão ser efetuadas com autorização da fiscalização aduaneira.

         § 1º Nas hipóteses de dados de embarque registrados no Siscomex os pedidos de alteração deverão ser apresentados, por escrito, pelo responsável pelo registro dos dados a serem alterados acompanhados da respectiva documentação comprobatória, à unidade da RFB de embarque que procederá à retificação. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 2º A retificação dos dados de embarque registrados no CE-Rodoviário será realizada conforme estabelecido em norma específica. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 3º A retificação dos dados da DE Web, após a averbação do embarque, poderá ser solicitada pelo exportador ou ser realizada de ofício, exceto em relação ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou ao CPF do exportador, à via de transporte e à unidade de embarque. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 41. O transportador deverá manter uma cópia do Manifesto de Carga e uma via não negociável de cada um dos respectivos Conhecimentos de Carga em boa guarda e ordem, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados do 1º (primeiro) dia do ano seguinte àquele em que tenha sido efetuado o embarque da mercadoria, devendo ser apresentados à RFB quando solicitados. (Alterado pelo art 1º da Instrução Normativa SRFB nº 1.096, DOU 14/12/2010)

 

Parágrafo único. Para efeitos de controle aduaneiro, a obrigação referida no caput não se aplica aos manifestos e conhecimentos de carga informados à RFB em forma eletrônica, nos termos estabelecidos na Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007. (Alterado pelo art 1º da Instrução Normativa SRFB nº 1.096, DOU 14/12/2010)

 

         Art. 42. Quando a mercadoria, após seu desembaraço aduaneiro de exportação, for embarcada em aeronave ou embarcação que faça percurso interno conjugadamente com outra que complemente a operação de transporte no percurso internacional, será considerado local de embarque aquele em que a mercadoria for carregada no veículo que fará a viagem internacional, mesmo que venha a escalar em outro ponto do território nacional.

 

         § 1º Nos casos de que trata este artigo, será considerada como unidade da SRF de despacho aquela em que a mercadoria será conferida e desembaraçada e como unidade de embarque aquela que jurisdiciona o local em que a mercadoria será carregada na aeronave ou embarcação que fará a viagem internacional.

 

         § 2º Será aplicado o regime de trânsito aduaneiro sob procedimento especial previsto nos arts. 32 a 34 às mercadorias despachadas para exportação na forma prevista neste artigo, cabendo a servidor em exercício na unidade da RFB de despacho proceder ao registro, no Siscomex, do início do trânsito, e a servidor em exercício na unidade da RFB que jurisdiciona o local de embarque, ao registro da conclusão desse trânsito. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 3º O registro dos dados de embarque da mercadoria, no SISCOMEX, será feito, pelo transportador final, após o transbordo da carga para o veículo que fará a viagem internacional.

§ 4º Nos casos de que trata este artigo, fica dispensada a aplicação dos elementos de segurança pela RFB, prevista no § 1º do art. 32, para as cargas unitizadas em contêineres, quando o trânsito da carga ocorrer por meio do modal marítimo. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 5º A dispensa referida no § 4º ficará condicionada à integridade dos lacres de segurança aplicados à unidade de carga pelo transportador marítimo, os quais deverão ser os mesmos declarados no Conhecimento Eletrônico (CE-Mercante), sendo considerados, para todos os efeitos legais, cautela fiscal adotada pela RFB. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 6º No caso disposto no § 4º, para que a unidade da RFB que jurisdiciona o local de embarque proceda à conclusão do trânsito, caberá ao depositário do recinto alfandegado de embarque para o exterior informar a chegada e o desembarque da carga submetida ao trânsito, atestando a integridade da unidade de carga e de seu lacre de origem. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 43. Nas exportações por via terrestre, com despacho fracionado, na forma prevista nos arts. 58 e 59, os dados de embarque registrados serão os dados correspondentes ao Conhecimento de Carga emitido para o global da exportação submetida a despacho. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

Parágrafo único. No despacho aduaneiro de exportação fracionado processado por meio de DE Web com utilização da via de transporte internacional rodoviária, as informações referentes aos dados de embarque serão registradas no CE Rodoviário e migrarão automaticamente para o Siscomex. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 44. O descumprimento, pelo transportador, do disposto nos arts. 37, 41 e § 3º do art. 42 desta Instrução Normativa constitui embaraço à atividade de fiscalização aduaneira, sujeitando o infrator ao pagamento da multa prevista no art. 107 do Decreto-lei nº 37/66 com a redação do art. 5º do Decreto-lei nº 751, de 10 de agosto de 1969, sem prejuízo de sanções de caráter administrativo cabíveis.

 

         Art. 45. Estão dispensadas de apresentação de documentos de embarque e do registro desses documentos, no SISCOMEX, as exportações

 

I -   de aeronaves, de embarcações ou de outros veículos que saírem do País por seus próprios meios;

 

II -  de mercadorias transportadas em veículos do próprio exportador ou importador e em outros veículos dispensados de emissão desses documentos, na forma da legislação de transporte vigente;

 

III - de mercadorias transportadas em mãos;

 

IV - realizadas por via postal; e

 

V -  indicadas nos incisos I, II e III do art. 52.

 

AVERBAÇÃO DE EMBARQUE E DE TRANSPOSIÇÃO DE FRONTEIRA

 

         Art. 46. A averbação é o ato final do despacho de exportação e consiste na confirmação, pela fiscalização aduaneira, do embarque ou da transposição de fronteira da mercadoria.

 

         § 1ºNas exportações por via aérea ou marítima, a averbação será feita, no Sistema, após a confirmação do efetivo embarque da mercadoria e do registro dos dados pertinentes, pelo transportador, na forma do art. 37.

 

         § 2ºNas exportações por via terrestre, fluvial ou lacustre, a averbação dar-se-á no momento da transposição de fronteira da mercadoria, na forma do inciso III do art. 39.

 

         Art. 47. Nos termos do artigo anterior, a averbação do embarque ou da transposição de fronteira, no SISCOMEX, apenas confirma e valida a data de embarque ou de transposição de fronteira e a data de emissão do Conhecimento de Carga, registradas, no Sistema, pelo transportador ou exportador, que são as efetivamente consideradas para fins comerciais, fiscais e cambiais.

 

         Art. 48. Será automática a averbação do embarque ou da transposição de fronteira:

 

I -   nos casos indicados no art. 45, após o desembaraço da mercadoria ou da conclusão do trânsito aduaneiro; e

 

II -  nos demais casos, após a confirmação do embarque da mercadoria, pelo transportador, ou da sua transposição de fronteira, conforme definido no inciso III do art. 39, quando os dados sobre a carga embarcada informados, no Sistema, coincidirem com os da carga desembaraçada pela fiscalização aduaneira.

 

         Parágrafo único. A averbação automática, na forma deste artigo, não prejudica a apuração da responsabilidade, por eventuais erros ou fraudes constatados após o desembaraço e o embarque da mercadoria, e a aplicação, aos responsáveis, das sanções administrativas, fiscais, cambiais e penais cabíveis.

 

         Art. 49. Quando a averbação não se processar automaticamente, caberá à fiscalização aduaneira realizá-la, com registro, no Sistema, das divergências constatadas.

 

         § 1º Para proceder à averbação do embarque ou da transposição de fronteira da mercadoria, na forma prevista neste artigo, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá certificar-se da origem da divergência e, sem prejuízo da adoção de outras medidas legais cabíveis: (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

I -   exigir, do transportador ou do exportador, quando couber:

 

a)   a correção dos dados de embarque registrados no Sistema;

 

b)   a apresentação dos documentos comprobatórios de correções nos documentos de embarque; ou

 

c)   a correção dos documentos fiscais e comerciais que instruíram o despacho;

 

II -  proceder ao registro da recepção dos novos documentos apresentados; e

 

III - proceder ao registro das divergências constatadas no despacho e no registro de exportação correspondente.

 

         § 2º Nas exportações de mercadoria a granel, o laudo ou certificado de mensuração produzido nos termos do art. 27 terá precedência sobre os documentos de embarque, para efeito de controle das quantidades embarcadas.

 

         § 3º Será dispensada a exigência de documentos adicionais ou retificadores nos casos em que, embora havendo divergência no peso ou na quantidade de volumes da mercadoria desembaraçada e embarcada, a quantidade da mercadoria embarcada, na unidade de medida de comercialização, corresponder àquela desembaraçada, na mesma unidade de medida.

§ 4º No caso de despacho aduaneiro de exportação processado por meio de DE Web: (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

I - a solicitação de retificação da DE Web será realizada no Siscomex Exportação Web, dispensada a realização de novo registro de recepção dos novos documentos apresentados; e (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

II - as divergências constatadas, relativas a dados da DE Web ou do RE a ela vinculado, serão corrigidas por meio de solicitação registrada na DE Web: (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

a) de retificação da DE Web; ou (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

b) de desvinculação de RE para alteração e sua posterior vinculação à DE Web. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 5º A retificação, a desvinculação e a vinculação de RE poderão ser realizadas de ofício por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

COMPROVANTE DA EXPORTAÇÃO

 

         Art. 50. Concluída a operação de exportação, com a sua averbação, no Sistema, será fornecido ao exportador, quando solicitado, o documento comprobatório da exportação, emitido pelo SISCOMEX.

 

         Parágrafo único. Nos casos em que a unidade da SRF de despacho for diferente da unidade de embarque, caberá à primeira emitir o documento de que trata este artigo.

 

         Art. 51. Somente será considerada exportada, para fins fiscais e de controle cambial, a mercadoria cujo despacho de exportação estiver averbado, no SISCOMEX, nos termos dos arts. 46 a 49.

 

         Parágrafo único. É irrelevante, para os efeitos deste artigo:

 

I -   a simples apresentação de documentos fiscais e de embarque, não registrados no Sistema, mesmo que visados pela fiscalização aduaneira; e

 

II -  a inexistência do comprovante de exportação, desde que sejam fornecidos aos órgãos e entidades competentes para efetuar a fiscalização e o controle dessas operações, os dados necessários à identificação do despacho averbado no Sistema.

 

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

 

         Art. 52. O registro da declaração para despacho aduaneiro de exportação, no SISCOMEX, poderá ser efetuado após o embarque da mercadoria ou sua saída do território nacional, nos seguintes casos:

 

I -   fornecimento de combustíveis e lubrificantes, alimentos e outros produtos, para uso e consumo de bordo em aeronave ou embarcação de bandeira estrangeira ou brasileira, em tráfego internacional;

 

II -  venda no mercado interno, a não residente no País, em moeda estrangeira, de pedras preciosas e semipreciosas, suas obras e artefatos de joalharia, relacionados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex); (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

III - venda em loja franca, a passageiros com destino ao exterior, em moeda estrangeira, cheque de viagem ou cartão de crédito, de pedras preciosas e semipreciosas nacionais, suas obras e artefatos de joalharia, relacionados pela Secex; (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

IV - reexportação de mercadorias admitidas no regime aduaneiro especial de depósito afiançado (DAF), na forma prevista na Instrução Normativa SRF nº 409, de 19 de março de 2004; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

V - venda de energia elétrica para o exterior, na forma prevista na Instrução Normativa SRF nº 649, de 28 de abril de 2006; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

VI - permanência no exterior de mercadoria saída do País com base em Autorização de Movimentação de Bens Submetidos ao Recof (Ambra), na forma prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.291, de 19 de setembro de 2012; e (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

VII - exportação realizada por microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), obedecido o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.676, de 2 de dezembro de 2016. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 1º A critério do chefe da unidade local da RFB, o registro da declaração poderá ser efetuado após o embarque da mercadoria ou sua saída do território nacional, na exportação: (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

I - de granéis, inclusive petróleo bruto e seus derivados; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

II - de produtos da indústria metalúrgica e de mineração; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

III - de produtos agroindustriais acondicionados em fardos ou sacaria; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

IV - de pastas químicas de madeira, cruas, semibranqueadas ou branqueadas, embaladas em fardos ou briquetes; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

V - de veículos novos; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

VI - realizada por via rodoviária, fluvial ou lacustre, por estabelecimento localizado em município de fronteira sede de unidade da RFB; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

VII - de mercadorias cujas características intrínsecas ou extrínsecas ou de seus processos de produção, transporte, manuseio ou comércio impliquem variação de peso decorrente de alteração na umidade relativa do ar; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

VIII - de mercadorias cujas características intrínsecas ou extrínsecas ou de seus processos de produção, transporte, manuseio ou comércio exijam operações de embarque parcelado e de longa duração; (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

IX - de produtos perecíveis; ou (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

X - de papel em bobinas. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 2º Nas hipóteses tratadas no § 1º, quando o despacho de exportação for processado por meio de DE Web, esta deverá ser registrada antes do embarque das mercadorias, o que implicará a geração automática, no Siscomex Exportação Web, de uma solicitação de embarque antecipado. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 3º O deferimento da solicitação de que trata o § 2º, ou seu indeferimento, será registrado no Siscomex Exportação Web para ciência dos intervenientes na operação. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

§ 4º O gerenciamento das solicitações de embarque antecipado de que trata o § 2º serão processados no Siscomex Exportação Web. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 53. A cada operação a que se refere o inciso I do artigo anterior, será emitido, pelo fornecedor, comprovante de entrega ou Nota Fiscal, conforme o caso, que conterá:

 

I -   nome do fornecedor;

 

II -  bandeira do veículo e nome da empresa a que pertence;

 

III - identificação do veículo;

 

IV - quantidade e especificação dos produtos fornecidos; e

 

V -  data do fornecimento.

 

         § 1º O fornecedor comunicará à unidade da SRF jurisdicionante, na forma por ela estabelecida, data, hora e local dos fornecimentos programados para um determinado período, para acompanhamento fiscal. (Alterado pelo Art. 1º da IN nº 354, DOU 01/09/2003)

 

         § 2º No caso de fornecimento de combustíveis ou lubrificantes a navios de guerra estrangeiros em decorrência de operação militar conjunta, o comprovante de entrega a que se refere o caput poderá ser substituído por declaração única emitida pela Marinha do Brasil, dispensados os procedimentos previstos no § 1º. (Incluído pelo Art. 1º da IN nº 354, DOU 01/09/2003)

 

         § 3º A declaração a que se refere o § 2º deverá conter, para cada fornecimento efetuado durante a operação militar, as informações relacionadas nos incisos I a V do caput. (Incluído pelo Art. 1º da IN nº 354, DOU 01/09/2003)

 

         Art. 54. As mercadorias de que tratam os incisos II e III do art. 52 terão como documento hábil de saída do País a nota fiscal eletrônica cujo Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), deve conter carimbo padronizado na forma estabelecida pela Secex, e ser apresentado à fiscalização aduaneira, quando solicitado, no aeroporto alfandegado, porto alfandegado ou ponto de fronteira alfandegado por onde sair do País, pelo comprador ou pelo transportador por ele designado que estiver de posse da mercadoria. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 55. A autorização para o embarque dos produtos indicados no § 1º do art. 52 será concedida pelo chefe da unidade local da RFB ou por quem for por ele designado, à vista de pedido do interessado e de Termo de Responsabilidade, para formulação da declaração para despacho aduaneiro a posteriori, que obedecerá ao modelo anexo a esta Instrução Normativa, exceto na hipótese de despacho de exportação processado por meio de DE Web, conforme previsto no § 2º do art. 52. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         § 1º Constitui requisito para a concessão da autorização para embarque de que trata este artigo, a indicação do número do registro de exportação correspondente.

 

         § 2º Para os casos indicados nos incisos I a V e VII a IX, o pedido será acompanhado de programação do embarque. (Alterada pelo art. 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         § 3º No caso do inciso VI, caberá ao chefe da unidade local da SRF estabelecer os procedimentos necessários à fiscalização e ao controle da exportação, no momento da transposição da fronteira e da apresentação da correspondente declaração. (Alterada pelo art. 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         Art. 56 A declaração para despacho aduaneiro de exportação nas situações indicadas no art. 52 deverá ser registrada na forma estabelecida nos arts. 3º a 9º, no que couber: (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

I -       pelo fornecedor dos produtos a que se refere o inciso I, com base nos fornecimentos realizados em cada quinzena do mês, até o último dia da quinzena subseqüente, à unidade da SRF que jurisdiciona o local do fornecimento;

 

II -      pelo vendedor dos produtos mencionados nos incisos II e III, com base no movimento das vendas realizadas em cada quinzena, até o último dia da quinzena subseqüente, à unidade da SRF que jurisdiciona o seu estabelecimento ou o recinto de loja franca;

 

III -     pelo exportador, nas hipóteses indicadas nos incisos do § 1º do art. 52, até o 10º (décimo) dia após a conclusão do embarque ou da transposição de fronteira, à unidade da RFB que jurisdiciona o local do embarque das mercadorias, exceto petróleo bruto e seus derivados, gás natural e seus derivados e biocombustíveis; (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

IV -    pelo exportador, na hipótese prevista no inciso I do § 1º do art. 52, relativamente a petróleo bruto e seus derivados, gás natural e seus derivados e biocombustíveis, até 60 (sessenta) dias corridos após a conclusão do embarque, à unidade da RFB que jurisdiciona o porto de embarque das mercadorias; e (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

V -     pelo exportador, na hipótese de exportação feita por microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), até o último dia do mês subsequente à conclusão do embarque ou à transposição de fronteira, à unidade da RFB que jurisdiciona o local de embarque das mercadorias. (Incluído pelo art. 6º da IN SRFB nº 1.676, DOU 06/12/2016)

 

§ 1º O chefe da unidade local da RFB, observadas as orientações da Coana, autorizará a regularização de despacho aduaneiro de exportação realizado fora dos prazos estabelecidos nos incisos I a V do caput, à vista de requerimento fundamentado do exportador, devidamente instruído com a documentação exigida. (Alterado pelo art. 6º da IN SRFB nº 1.676, DOU 06/12/2016)

 

§ 2º O exportador que descumprir os prazos previstos nos incisos I a V do caput deste artigo fica impedido de utilizar o procedimento especial de que trata o art. 52, sujeitando-se à apresentação de declaração para despacho aduaneiro previamente ao embarque ou à transposição de fronteira da mercadoria, enquanto não ocorrer a regularização do despacho aduaneiro na forma prevista no § 1º deste artigo. (Alterado pelo art. 6º da IN SRFB nº 1.676, DOU 06/12/2016)

          

         § 3º No caso do fornecimento a que se refere o § 2º do art. 53, o fornecedor deverá apresentar a declaração de exportação à unidade da SRF que jurisdiciona o local dos fornecimentos até o último dia da quinzena subseqüente à data do encerramento da operação militar conjunta. (Incluído pelo Art. 1º da IN nº 354, DOU 01/09/2003)

 

§ 4º Na hipótese de despacho de exportação processado conforme o § 2º do art. 52, os prazos previstos nos incisos III e IV do caput serão contados para fins da execução da função Envio de Declaração para Despacho Aduaneiro. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 57. Os registros, no SISCOMEX, do desembaraço aduaneiro dos produtos submetidos a despacho aduaneiro na forma do artigo anterior, serão realizados à vista dos dados prestados pelo exportador, no Sistema, e dos constantes das Notas Fiscais e de outros documentos que os instruírem.

 

         Art. 58. O despacho aduaneiro de exportação de mercadoria transportada por via terrestre que não puder ser embarcada em um único veículo ou composição, poderá ser fracionado, para fins de conferência aduaneira e de transposição de fronteira.

 

         § 1º A apresentação do total das mercadorias, com a conseqüente conclusão do despacho, deverá ocorrer no prazo de trinta dias corridos, contado do registro da entrega dos documentos, no Siscomex. (Incluída pelo art. 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

          § 2º O chefe da unidade local da SRF poderá fixar prazo maior do que o estabelecido no §1º quando, comprovadamente, as características de produção, transporte, armazenagem ou comercialização das mercadorias a exportar justifiquem tal tratamento. (Incluída pelo art. 1º da IN SRF nº 510, DOU 15/02/2005)

 

         Art. 59. Na hipótese de que trata o artigo anterior, o exportador formulará a declaração para despacho aduaneiro para o total de cada registro de exportação apresentando como documentos instrutivos do despacho o Conhecimento de Carga e as Notas Fiscais emitidas para o global da operação, além de outros exigidos em legislação específica.

 

         § 1º O envelope que contém os documentos relativos ao despacho deverá ser identificado com a palavra FRACIONADO.

 

         § 2ºOs dados sobre cada carga parcial submetida à verificação aduaneira, assim com as divergências constatadas no curso da verificação, serão anotadas em procedimento manual, conforme estabelecido pelo chefe da unidade local da SRF.

 

         § 3ºConcluída a transposição de fronteira do total da mercadoria declarada ou esgotado o prazo para a conclusão do despacho, a fiscalização aduaneira providenciará os registros, no SISCOMEX, de forma consolidada, do resultado da verificação da mercadoria e do exame documental, das divergências constatadas, do desembaraço da mercadoria e da transposição de fronteira.

Art. 59-A. O despacho aduaneiro de exportação fracionado processado por meio de DE Web poderá ser realizado com utilização das vias de transporte internacional rodoviária e ferroviária. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

Art. 59-B. No caso de despacho aduaneiro de exportação fracionado processado por meio de DE Web com utilização da via de transporte internacional rodoviária, a unidade de despacho poderá ser diversa da unidade de embarque. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

Parágrafo único. Cada fração de carga será objeto de registro em MIC/DTA de saída, no Siscomex Trânsito, sendo gerada automaticamente, no Siscomex Exportação Web, uma solicitação de liberação de MIC/DTA. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

Art. 59-C. Para despacho aduaneiro de exportação fracionado processado por meio de DE Web com utilização da via de transporte internacional ferroviária, as unidades de despacho e de embarque deverão ser a mesma, e o registro dos dados de embarque deverá ser realizado pelo transportador no Siscomex. (Incluído pelo art. 2º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 60. No despacho aduaneiro de exportação para Depósito Alfandegado Certificado - DAC, a verificação e o desembaraço da mercadoria serão realizados no próprio recinto alfandegado que opere esse regime.

 

         § 1ºNas exportações de que trata este artigo, a averbação dar-se-á automaticamente, pelo Sistema, com o desembaraço para admissão no regime, após o que poderá ser emitido o correspondente comprovante de exportação.

 

         § 2ºA saída para o exterior da mercadoria admitida no regime será realizada após a emissão da Nota de Expedição, sem registro, no SISCOMEX, observadas as cautelas estabelecidas em norma própria.

 

         Art. 61. Nos despachos de exportação com mais de dez Notas Fiscais vinculadas, cuja identificação pormenorizada desses documentos, na declaração, tornar-se difícil ou impraticável, poderá ser utilizada Relação de Notas Fiscais para o registro consolidado desses documentos no Sistema.

 

         § 1ºA relação de que trata este artigo terá numeração seqüencial por estabelecimento da empresa exportadora, que deverá ser registrada, no SISCOMEX, no momento da apresentação da declaração para despacho, no campo reservado à indicação do número e da série da Nota Fiscal.

 

         § 2º A Relação de Notas Fiscais será entregue juntamente com os documentos pertinentes ao despacho e deverá conter, pelo menos:

 

I -   a identificação do exportador e do despacho; e

 

II -  a indicação da quantidade de Notas Fiscais correspondentes ao despacho e de seus números, série e datas de emissão.

 

§ 3º O disposto no caput não se aplica aos despachos aduaneiros de exportação processados por meio de DE Web. (Incluído pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 62. A adoção dos procedimentos a que se referem o art. 61 e o inciso VI do § 1º do art. 52 obriga o exportador a manter à disposição da fiscalização, no seu estabelecimento, todos os elementos que possibilitem a rápida identificação e o manuseio dos dados e das Notas Fiscais vinculadas a cada um dos despachos realizados. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

DESPACHO SUMÁRIO

 

         Art. 63. (Revogado pelo art. 10, da IN SRFB nº 13, DOU 27/12/1999)

 

         Art. 64. É de responsabilidade do transportador fazer registro, no SISCOMEX, dos dados de embarque de Mala Diplomática.

 

DESPACHOS COM DISPENSA DE REGISTRO

 

         Art. 65. O despacho aduaneiro de mercadorias adquiridas no mercado interno, inclusive no comércio de subsistência das populações fronteiriças, residentes no exterior, de conformidade com os limites e condições estabelecidos na Instrução Normativa nº 118, de 10 de novembro de 1992, será processado com base na respectiva Nota Fiscal, dispensado o registro no SISCOMEX. (Alterado pelo Art. 55 da IN nº 155, DOU 27/12/1999)

 

         Parágrafo único. As vendas realizadas na forma deste artigo não geram, para o vendedor, direito a isenção de tributos, nem a qualquer outro benefício ou incentivo à exportação. (Incluído pelo Art. 55 da IN nº 155, DOU 27/12/1999)

 

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

         Art. 66. Os procedimentos estabelecidos nesta Instrução Normativa aplicam-se aos despachos de exportação ou de reexportação de mercadorias em regimes aduaneiros especiais ou atípicos mantidos os controles exigidos, para cada um deles, em normas específicas.

 

         Art. 67. Os procedimentos relativos à revisão do despacho aduaneiro de exportação serão definidos em norma específica.

 

         Art. 68. Sempre que requerido serão emitidos extratos do despacho aduaneiro de exportação que, visados por servidor da RFB, terão força probatória para fins administrativos, fiscais e judiciais. (Alterado pelo art. 1º, da IN SRF nº 1.742, DOU 26/09/2017)

 

         Art. 69. No caso do exportador estar jurisdicionado a duas unidades da SRF, prevalecerá, para efeitos deste ato, a competência da unidade especializada em atividade de controle aduaneiro.

 

         Art. 70. Os registros, no SISCOMEX, não validam operações, de exportação que não estejam amparadas pela legislação vigente.

 

         Art. 71. A Coordenação-Geral do Sistema de Controle Aduaneiro orientará sobre outros procedimentos a serem observados no despacho aduaneiro de exportação, no SISCOMEX, decorrentes da aplicação deste ato.

 

         Art. 72. Ficam revogados os itens 1, 2, 4, 5, 5.1, 6, 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 7 e 8 da Instrução Normativa nº 111, de 6 de setembro de 1990 a as Instruções Normativas nº 134, de 16 de dezembro de 1992, nº 33 de 11 de março de 1993, nº 44, de 7 de abril de 1993, nº 53, de 12 de maio de 1993 e nº 72, de 20 de agosto de 1993.

 

         Art. 73. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

 

OSIRIS DE AZEVEDO LOPES FILHO

 

ANEXO - PEDIDO PARA EMBARQUE DE MERCADORIA